6.5.09

Aprontando...

Boomer aprontou muuuuito, mas muito mesmo. Quem conviveu com a gente no primeiro ano de vida dele sabe... quando a gente estava em casa ele era um anjinho, ou se pensava em fazer besteira era só a gente dizer Booooooooomer que ele prontamente parava. Mas quando a gente saía de casa, ou saía de vista... (bastava estar no banho, com a porta do banheiro fechada, ou dormindo pela manhã no horário que ele já estava acordado). Cada vez era uma surpresa. A gente já chegava em casa pensando "que será que a gente vai encontrar dessa vez?" Podia ser qualquer nível de travessura, desde coisas simples como picar um pedaço de papel. Infelizmente não tenho fotos dos piores momentos do Boomer, porque geralmente estava exausta demais, irritada demais ou ocupada demais arrumando tudo pra pensar em fotografar.

Quando ele era mais novinho a gente deixava ele meio solto pela casa quando ficava sozinho: fechávamos a sala, o nosso quarto e o banheiro. Ou seja: ele tinha acesso ao quarto de televisão (onde ficavam sua caminha e seus brinquedos, e a TV sempre ligada pra fazer companhia), à cozinha e à área (água e jornalzinho) e à despensa, que não tinha como fechar porque era a única ligação entre esses cômodos. Quer dizer: pra ir do quarto de TV para a cozinha TEM que passar pela despensa, é quase um corredor com estantes fundas. Atualmente, quando saímos deixamos o Boomer fechado na área e na cozinha mesmo, nos dias quentes ligamos um ventilador pra ele. Aí ele apronta menos, porque não tem tantas possibilidades... não temos certeza se ele já passou da fase de aprontar, mas não arriscamos mais.

Quando ele tinha acesso à casa quase toda, tudo era preocupação. A gente tinha que deixar TODOS os sapatos guardados sempre, ou então em algum dos cômodos fechados da casa, idem para papéis que pudessem ser rasgados, controle remoto tinha que ficar no alto da estante e por aí vai. Qualquer deslize tinha conseqüências certas. Na despensa, não podíamos usar as prateleiras de baixo, que ele ia pra lá procurar com o que se divertir e destruía várias coisas. E ao longo do tempo fomos precisando inutilizar casa vez mais prateleiras, porque ele passava a alcançar lugares mais altos. Atualmente posso ocupar minha despensa toda, graças à reclusão do Boomer.

Vou passar a registrar sob o tag aprontando essas lembranças do Boomer, que a gente brinca que só não foi pior que o Marley por falta de tamanho.

Só mais um obs, lembrei depois: atualmente, se a gente - ou qualquer outra pessoa - estiver em casa ele se comporta e pronto. Mesmo se estiver dormindo, ou no banho, ou no banheiro.

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