Segui a dica da Vivi e encomendei os cortadores de biscoito em forma de ossinho na BarraDoce. Claro que além desses cortadores, pedi vários outros apetrechos culinários. Eu juro que tento, mas não consigo resistir...
Bom, minha encomenda chegou ontem e claro que eu já estou com as mãos coçando pra começar a inauguração. Catei uma receita de petisco que mereça cortador de biscoitos (ao contrários dos outros que já fiz). Escolhi num dos livros de culinária que comprei uma receita de Liver Biscuits, ou biscoitinhos de fígado de galinha. Isso porque eu tenho todos os ingredientes em casa: tem fígado e caldo de galinha natural congelados, tem aveia e até levedo de cerveja. Mal posso esperar pra preparar o quitute!
No próximo post, a receita e as fotos.
17.6.09
Peanut Butter and Banana Dog Biscuits
Não tenho fotos desse biscoitinho, que eu fiz despretensiosamente numa 5a feira simplesmente porque tinha banana demais em casa e eu não queria que estragasse. Catei uma receita de petisco na internet, e resolvi testar essa do All Recipes. Pra você imaginar como ficou, a aparência é igualzinha do biscoito de frango pois eu fiz no mesmo formato. Ele fica só um pouquinho mais escuro. O biscoito não ficou durinho como o de frango, mas o sabor fez sucesso com o Boomer, os provadores caninos, e com uma amiga minha que AMA amendoim e gamou no biscoito (eu não sou muito fã de doces com amendoim, então não vi graça nenhuma!).
Pela textura final, achei que talvez a massa fosse melhor pra fazer Biscotti (como aqueles de abóbora, fica tipo uma torradinha).
É um biscoito de banana e manteiga de amendoim. A manteiga de amendoim natureba pra cachorro eu fiz assim: comprei um pacote de amendoim sem sal moído da Agtal (acho que é pra fazer paçoca, essas coisas), despejei no processador e coloquei pra bater com um tanto de óleo de girassol. Fui acrescentando óleo até conseguir a textura que eu queria, deixei bem grosso. Pra fazer a versão humana da pasta de amendoim basta acrescentar açúcar, mel, ou outros complementos de sa preferência.
Vamos à receita:
Ingredientes:
1 ovo
1/3 de xícara de manteiga de amendoim (fiz conforme instruções acima)
1/2 xícara de banana amassada
1 CS mel
1 xícara de farinha de trigo (tive que usar BEM mais pra dar a liga)
1/2 xícara de aveia em flocos
Preaqueça o forno a 150C. Misture numa tigela o ovo, a manteiga de amendoim, a banana e o mel. Acrescente a farinha e a aveia, misture bem até incorporar. A massa não ficava moldável de jeito nenhum, por isso fui acrescentando mais farinha, não tenho certeza quanta. Nem tentei usar o cortador porque a massa tava meio molenga mesmo com o excesso de farinha. Fiz as bolinhas e achatei com um garfo, como o biscoito de frango..
Pela textura final, achei que talvez a massa fosse melhor pra fazer Biscotti (como aqueles de abóbora, fica tipo uma torradinha).
É um biscoito de banana e manteiga de amendoim. A manteiga de amendoim natureba pra cachorro eu fiz assim: comprei um pacote de amendoim sem sal moído da Agtal (acho que é pra fazer paçoca, essas coisas), despejei no processador e coloquei pra bater com um tanto de óleo de girassol. Fui acrescentando óleo até conseguir a textura que eu queria, deixei bem grosso. Pra fazer a versão humana da pasta de amendoim basta acrescentar açúcar, mel, ou outros complementos de sa preferência.
Vamos à receita:
Ingredientes:
1 ovo
1/3 de xícara de manteiga de amendoim (fiz conforme instruções acima)
1/2 xícara de banana amassada
1 CS mel
1 xícara de farinha de trigo (tive que usar BEM mais pra dar a liga)
1/2 xícara de aveia em flocos
Preaqueça o forno a 150C. Misture numa tigela o ovo, a manteiga de amendoim, a banana e o mel. Acrescente a farinha e a aveia, misture bem até incorporar. A massa não ficava moldável de jeito nenhum, por isso fui acrescentando mais farinha, não tenho certeza quanta. Nem tentei usar o cortador porque a massa tava meio molenga mesmo com o excesso de farinha. Fiz as bolinhas e achatei com um garfo, como o biscoito de frango..
Leva uns 30min no forno, tirar quando ficarem dourados. Deixar esfriar antes de servir.
Biscoitinhos de Frango
Já deve ter mais de um mês que fiz essa receita, mas deu uma preguiiiiiça de postar =P
Bom, a receita eu tirei do blog do Ozzy e fiz algumas adaptações, mais pra usar o que eu tinha em casa mesmo. A Vivi (mãe do Ozzy) pegou a receita do http://petcomidinhas.zip.net/.
Fica uma delícia (de acordo com o Boomer e os meus outros provadores oficiais), e BEM crocante, tipo os grãos de ração ou os biscoitos caninos tradicionais - pra eles é bom... Cuidado, pois quando o biscoiti está assando a casa fica dominada por um cheiro de nugget absurdo! Dá uma vontade...
Me sinto super feliz quando ofereço petiscos sabendo tudo o que tem dentro! =)
Bom, vamos à receita:
-2 xic. de farinha de trigo integral (confesso que fiquei com preguiça de sair pra comprar e usei a comum mesmo)
- 1 xíc. de germe de trigo (usei aveia em flocos da Quaker, que já estava aberta lá em casa)
- 1 ovo
- 1 xícara de frango desfiado (eu usei peito de frango Korin - sem hormônios - fervido com a pele e sem tempero nenhum; depois descartei a pele)
- 1/2 xícara do caldo do frango (o caldo que ficou do cozimento do peito)
- 1/2 xícara de óleo (devia ter seguido a dica da Vivi e usado 1/4 de xícara - achei que ficou um pouco oleoso demais; eu uso óleo de Girassol e guardo sempre na geladeira pra não criar ranço)
- 1 xíc. de germe de trigo (usei aveia em flocos da Quaker, que já estava aberta lá em casa)
- 1 ovo
- 1 xícara de frango desfiado (eu usei peito de frango Korin - sem hormônios - fervido com a pele e sem tempero nenhum; depois descartei a pele)
- 1/2 xícara do caldo do frango (o caldo que ficou do cozimento do peito)
- 1/2 xícara de óleo (devia ter seguido a dica da Vivi e usado 1/4 de xícara - achei que ficou um pouco oleoso demais; eu uso óleo de Girassol e guardo sempre na geladeira pra não criar ranço)
Cozinhe um peito de frango com a pele (a pele é pro caldo ficar mais gostoso, depois joguei a pele fora porque não é a coisa mais saudável do mundo, né?) com água, desfie grossamente. Eu deixo secar bem a água pro caldo ficar mais concentrado. Coloque o frango e 1/2 xícara do caldo no liquidificador e bata, até virar uma pasta. Misture a pasta de frango junto dos ingredientes secos (farinha, aveia) e adicione aos poucos os outros ingredientes (ovo, óleo). Misture com as mãos, até virar uma massa homogênea. Polvilhe farinha integral na mesa, estique a massa com o rolo de macarrão e use um cortador de biscoito em forma de "osso" (bom, isso é o que diz a receita).
Como eu não tinha cortador em forma de osso (agora tenho, yeah) e tentei cortar em forma de estrela só que é duro pra caramba cortar os biscoitos com o cortador, devido a fibra do frango (a Vivi já tinha avisado). Ao contrário dela, eu desisti rapidamente desse procedimento, fiz bolinhas com a massa e achatei com um garfo. Eles ficaram lindinhos.
Leve para assar em forno médio (não untei, mas pelo tanto de óleo eles ficaram soltinhos da forma), até os biscoitos dourarem!!
Depois de frios, eles ficam crocantes!!! Pra ficarem crocantes.. é bom deixar dentro do forno quente(desligado)... por uns 10min!! Segui à risca essa dica da Vivi e não me arrependi. Crocantésimas, todas as fornadas!
O difícil é esperar esfriar pra oferecer pro dog... dá uma vontade de saber se agradou!
Rendimento:A Vivi disse que deu 40 biscoitos em formato de osso, o meu deu uns 60. Eu sempre distribuo pra amigos que tenham cães em casa, porque tenho pena de ver biscoitinho indo pro lixo e também não vou entupir o Boomer de biscoito, né?
Recomenda-se guardar os petiscos sempre em recipiente bem fechado, a duração média deles é de 2 semanas. Quando estiver ruim, você vai perceber - eles ficam com aquele esverdeado do pão de forma quando mofa. Eca!
16.6.09
Notícias do Treino
Depois da folga do feriadão, hoje cortamos as salsichinhas de frango e partimos pra mais uma sessão de treino anti agressividade na guia. Treinamos bastante o "olha", por períodos mais longos de tempo, repetidas vezes. O Boomer está conseguindo realizar o comando na rua, mesmo com ônibus passando ao lado, bicicleta, etc. Quando se aproxima de pombos e cães a coisa fica mais complicada, mas vamos avançando aos poucos. Na praça, nem pensar em obedecer. É um local com muitos cheiros interessantes, e que o Boomer associa prontamente a brincadeiras. Bom, tem que ser um passo de cada vez né?
Voltando pra casa, uma oportunidade interessante: um machinho preso na porta do supermercado, latindo escandalosamente. O Boomer nem pensou em obedecer o "olha", e nem passou pela minha cabeça que eu fosse conseguir essa façanha, mas resolvi tentar outra coisa: só ia passar pelo cão quando o Boomer ficasse quieto. Nem preciso dizer que precisei de uns 15 minutos pra fazermos isso, dando muita meia-volta sempre que ele começava a se arrepiar, e muitas salsichinhas sempre que ele me seguia feliz na meia-volta. Depois de um tempo parece que ele perdeu o interesse em brigar com o cãozinho e passamos por ali numa boa. Claro que eu aproveitei pra passar mais duas vezes com ele e premiar bastante, que é pra criar o hábito né?
Estamos evoluindo...
Voltando pra casa, uma oportunidade interessante: um machinho preso na porta do supermercado, latindo escandalosamente. O Boomer nem pensou em obedecer o "olha", e nem passou pela minha cabeça que eu fosse conseguir essa façanha, mas resolvi tentar outra coisa: só ia passar pelo cão quando o Boomer ficasse quieto. Nem preciso dizer que precisei de uns 15 minutos pra fazermos isso, dando muita meia-volta sempre que ele começava a se arrepiar, e muitas salsichinhas sempre que ele me seguia feliz na meia-volta. Depois de um tempo parece que ele perdeu o interesse em brigar com o cãozinho e passamos por ali numa boa. Claro que eu aproveitei pra passar mais duas vezes com ele e premiar bastante, que é pra criar o hábito né?
Estamos evoluindo...
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comportamento
15.6.09
Cadê o carro?
O prédio onde moramos não tem garagem, e como minha mãe mora pertinho e tem uma vaga sobrando, o carro fica no prédio dela. Boomer sabe exatamente ONDE fica o carro dentro da garagem, e sempre que entramos no prédio ele vai direto pro Uninho pra ver se a gente vai entrar. Algumas vezes sim, outras vezes nós vamos só visitar a vovó e o vovô mesmo, outro programa que ele adora! Algumas vezes saímos da casa deles e aí sim vamos pegar o carro. Dizemos assim: Boomer, vai pro carro! Cadê o carro? E ele vai pro lugar certo, coloca as patas dianteiras no nosso carro.
A última vez que fomos a Mauá, resolvi fazer um teste. Eu queria saber o seguinte: o Boomer sabe identificar nosso carro, ou sabe só a posição que ele fica na garagem? Na volta de uma cachoeira mais badalada, fomos pegar o carro no estacionamento que estava cheio (o "estacionamento" é um pátio de terra batida onde cobram R$5 pra entrar). Estava cheio de carros dos mais diversos modelos, e eu disse: Boomer, vai po carro! Cadê o carro? Não tinha a menor idéia se ele ia conseguir. O Boomer rodou o estacionamento, foi de carro em carro, até que parou no nosso e colocou a patas dianteiras na porta! Não, não tenho fotos disso, mas... Uau! Ainda bem que vovó Patricia (minha sogra) estava lá de testemunha, senão nem eu acreditava no que tinha visto.
A última vez que fomos a Mauá, resolvi fazer um teste. Eu queria saber o seguinte: o Boomer sabe identificar nosso carro, ou sabe só a posição que ele fica na garagem? Na volta de uma cachoeira mais badalada, fomos pegar o carro no estacionamento que estava cheio (o "estacionamento" é um pátio de terra batida onde cobram R$5 pra entrar). Estava cheio de carros dos mais diversos modelos, e eu disse: Boomer, vai po carro! Cadê o carro? Não tinha a menor idéia se ele ia conseguir. O Boomer rodou o estacionamento, foi de carro em carro, até que parou no nosso e colocou a patas dianteiras na porta! Não, não tenho fotos disso, mas... Uau! Ainda bem que vovó Patricia (minha sogra) estava lá de testemunha, senão nem eu acreditava no que tinha visto.
8.6.09
Boomer & o Interfone
Uma das primeiras coisas que o Boomer aprendeu sozinho - quer dizer, sem a gente ensinar intencionalmente - foi que quando toca o inteforne vai chegar alguém em casa. Acho que depois de uma semana lá em casa ele já tinha aprendido isso. Afinal, a gente tinha acabado de se mudar e várias pessoas foram fazer entregas e instalações, fora as visitas que recebemos da família mais próxima.
Até hoje, se o interfone toca o Boomer começa a ir de uma porta pra outra, tentando descobrir pelo som do elevador por onde a pessoa vai chegar: se é pela frente ou pelos fundos. Ele AMA uma visita, e quanto mais gente em casa melhor. Se alguém vai entregar compras de supermercado lá em casa, por exemplo, tenho que dar uma segurada no Boomer e avisar a pessoa que ele é tranqüilo. Porque a velocidade que ele vai "ver quem é" na maior empolgação, normalmente assusta os entregadores, que acham logo que vão tomar uma mordida. Mas é só pra dar uma cheiradinha mesmo, e ver se descola um carinho.
Até hoje, se o interfone toca o Boomer começa a ir de uma porta pra outra, tentando descobrir pelo som do elevador por onde a pessoa vai chegar: se é pela frente ou pelos fundos. Ele AMA uma visita, e quanto mais gente em casa melhor. Se alguém vai entregar compras de supermercado lá em casa, por exemplo, tenho que dar uma segurada no Boomer e avisar a pessoa que ele é tranqüilo. Porque a velocidade que ele vai "ver quem é" na maior empolgação, normalmente assusta os entregadores, que acham logo que vão tomar uma mordida. Mas é só pra dar uma cheiradinha mesmo, e ver se descola um carinho.
Inverno
O Boomer sentiu a chegada do frio esse ano. Comentei no post sobre a tosa que ele acabou ficando pelado bem nas semanas de frio, e tem até dormido na nossa cama e na caminha dele. Comentei que ele fica de casaco durante os dias frios. Só não postei uma foto dele com o último casaco que compramos. Foi tirada em nossa última ida a Mauá. Lá sempre faz frio à noite (com raríssimas excessões) e foi por causa de nossas idas pra lá que eu vi que o Boomer ia precisar de casaquinho. É que ele passa a noite comigo num bar/restaurante ouvindo o papai dele tocar violão e cantar. Ele adora porque está lá com a gente, ao invés de ficar sozinho em casa. Normalmente ele corre o dia inteirinho lá, então à noite ele fica um santinho dormindo debaixo da mesa. Um belo dia estava um pouco mais frio e ele não dormia de jeito nenhum,ficava andando de um lado pro outro agoniado. Quando eu me toquei que podia ser frio e estiquei meu casaco no chão, ele deitou em cima na mesma hora e dormiu. A primeira providência quando cheguei no Rio foi comprar um casaquinho pra ele.
Desde então ele já tem 3 casacos que ele adora, depois eu posto as fotos dos outros 2. A gente não sobe mais a serra sem um casaquinho pra ele na mochila. O casaco da foto é da bichinho chic e é de moletom bem quentinho, flanelado (não sei quantas lavagens vai agüentar). O único problema de ficar muito tempo "vestido" é que embola muito o pelo. É bom tirar em algum momento do dia pra escovar o pelo e depois vestir de novo (eu já deixei ele passar 2 dias inteiros com a roupa e tive uma desagradável surpresa ao tirar). Outra opção é mudar o modelo de agasalho pra algum que não cubra as axilas e o peito, como a capa Alaska da Pickorruchos que ele também tem e é bem quentinha, todo felpudinha por dentro. Pra Mauá é até melhor que não fica tão sujo, e essa aí não dá nós no pelo. Depois posto uma foto do Boomer vestido com ele. Por enquanto, vai uma foto do modelo do site mesmo:
Biblioteca Canina
Desde que o Boomer chegou venho colecionando livros relacionados ao mundo canino. São livros sobre comportamento, culinária, adestramento, ou só pra eu me divertir. Todos os de língua inglesa eu compro pela Amazon. Sei que algumas livrarias nacionais - como a Saraiva - importam livros e têm uma boa variedade, mas pela minha experiência sai mais barato comprar direto de lá e pagar o frete que comprar por aqui um livro importado. A não ser que seja uma edição nacional, traduzida.
Os livros que eu tenho são os seguintes, em ordem de aquisição:
Complete Dog Care Manual (Aspca) - Bruce Fogle
O adestrador do Boomer tinha me recomendado esse autor, e eu tinha visto a versão capa dura - importada e muito cara - desse livro na Saraiva e gostado. Quando eu me deparei com a versão paperback dele na Amazon por US$11, não resisti. O livro é muito bom. Tem alguns capítulos básicos sobre como escolher um filhote e dicas de adestramento bem no nível do livro do Alexandre Rossi, mas tem um compilado grande sobre cuidados básicos/doenças/sintomas/primeiros socorros. Já me ajudou a comunicar com clareza a otite do Boomer por telefone pra veterinária, dizendo o que ela precisava ouvir (cor da secreção do ouvido, por exemplo). O livro te diz quando você tem que correr pro pronto-socorro no meio da noite, e quando você pode esperar até o dia seguinte. Espero não precisar dele com muita freqüência, mas espero também estar com ele por perto sempre que precisar.
Os livros que eu tenho são os seguintes, em ordem de aquisição:
Foi minha primeira aquisição sobre adestramento e comportamento canino, comprei numa livraria perto de casa quando estava tendo dificuldades para ensinar o Boomer a fazer xixi no lugar certo. A dica dele pra esse caso era não brigar com o cão para não dar atenção pra ele por um comportamento errado. Com o Boomer não funcionou, como a veterinária já tinha me alertado. Mas foi muito bom ter lido, o livro tem muitas dicas valiosas sobre como educar um filhote. Foi um ótimo primeiro livro sobre o assunto. Bem básico, por isso eu não recomendaria para os iniciados no assunto.
Complete Dog Care Manual (Aspca) - Bruce Fogle
O adestrador do Boomer tinha me recomendado esse autor, e eu tinha visto a versão capa dura - importada e muito cara - desse livro na Saraiva e gostado. Quando eu me deparei com a versão paperback dele na Amazon por US$11, não resisti. O livro é muito bom. Tem alguns capítulos básicos sobre como escolher um filhote e dicas de adestramento bem no nível do livro do Alexandre Rossi, mas tem um compilado grande sobre cuidados básicos/doenças/sintomas/primeiros socorros. Já me ajudou a comunicar com clareza a otite do Boomer por telefone pra veterinária, dizendo o que ela precisava ouvir (cor da secreção do ouvido, por exemplo). O livro te diz quando você tem que correr pro pronto-socorro no meio da noite, e quando você pode esperar até o dia seguinte. Espero não precisar dele com muita freqüência, mas espero também estar com ele por perto sempre que precisar.
Outro autor recomendado pelo adestrador do Boomer. Já escrevi a resenha dele aqui, e simplesmente AMEI ter lido esse livro. Muito útil na compreensão do comportamento dos cães, e muito divertido e fácil de ler.
Compraria outros livros do autor, mas os que vi até agora me pareceram todos muito parecidos, sem diferenciação no enfoque. Talvez seja só impressão.
The Healthy Dog Cookbook: 50 Nutritious & Delicious Recipes Your Dog Will Love - Jonna Anne, Mary Straus, Shawn Messonnier
Esse livro de receitas foi escrito por uma chef, uma veterinária e uma nutricionista canina. Dá várias dicas interessantes sobre nutrição canina e o valor de diversos alimentos para os cães (alguns são bons para a digestão, outros afastam as moscas e mosquitos, etc). Também há dicas sobre os alimentos proibidos. As receitas parecem legais, e já selecionei algumas mas não preparei nenhuma. O livro é bem bonitinho, tem várias ilustrações, e o formato capa dura/espiral conta muitos pontos pra mim num livro de receita - acho prático. Tem receitas tanto de petiscos como de refeições, e eu pessoalmente gostaria mais se tivesse receitas só de petiscos (bom, eu sabia o que estava comprando quando encomendei, então não é exatamente uma crítica negativa). O único contra que eu vejo nesse e em outros livros americanos de receitas (caninas ou humanas) é que alguns ingredientes que são baratos e comuns lá são caríssimos e difíceis de encontrar por aqui, então pra preparar essas receitas é bom usar um pouquinho a imaginação e fazer substituições por ingredientes de textura similar.
The Organic Dog Biscuit Cookbook: Over 100 "Tail Wagging" Recipes - Jessica Disbrow Talley, Eric Talley
Mais um livro de receitas, esse contendo só petiscos orgânicos. Carrega a marca de uma padaria canina orgânica e chiquérrima, a Bubba Rose Biscuit Company. O livro é bonito e elegante, mas não tão colorido quanto o outro. Ainda não fiz nenhuma receita dele, mas até agora acho que foi uma boa compra.
Feisty Fido: Help for the Leash-Aggressive Dog - Patricia B. McConell, Karen B. London
Esse foi o primeiro livro que chegou da minha encomenda mais recente na Amazon. A crítica do livro já escrevi aqui. Gostei muito, é prático, realista e direto. Pretendo comprar outros livros das autoras, que já estão na minha wishlist da Amazon. Elas têm livros sobre comportamento canino em geral, e também sobre assuntos bem específicos como esse.
Livros que ainda não chegaram, mas já estão devidamente encomendados na Amazon:
How to Raise a Jewish Dog - Rabbis of Boca Raton Theological Seminary
O livro é pra ser uma piada do começo ao fim, sobre os costumes e tradições judaicas e como aplicá-las à educação do cachorro. Li alguns trechos, e me pareceu bem legal. Just 4 fun.
Handbook of Applied Dog Behavior and Training, Vol. 1: Adaptation and Learning - Steven R. Lindsay
Já estou namorando essa coleção de 3 livros há muito tempo na Amazon, mas vinha resistindo por ser bem caro. Finalmente na minha última encomenda eu comprei o primeiro da série. São livros "mais sérios" sobre comportamento animal, utilizados em curso de veterinária. Estou com vontade de me aprofundar teoricamente no assunto e acho que esse é o caminho. O livro faz uma revisão sobre toda a bibliografia e evolução das teorias sobre comportamento e treinamento canino. Os outros dois livros da série tratam do diagnóstico e procedimentos para tratamento de problemas comportamentais.
101 Dog Tricks: Step by Step Activities to Engage, Challenge, and Bond with Your Dog - Kyra Sundance
Eu espero desse livro justamente o que o título sugere: truques fofos pra ensinar pro Boomer e me aproximar cada vez mais dele, aproveitando a oportunidade pra oferecer estímulo mental e novos desafios.
Depois eu vou postando os truques que a gente trabalhar!
Deixem também suas dicas literárias!
O Adestramento Continua
A educação é realmente um processo sem-fim, não é? Não podemos baixar a guarda, nossos animais estarão sempre testando os limites já estabelecidos ou precisando de ajuda com novos maus-hábitos.
O Boomer "se formou" no adestramento há alguns meses. Eu liberei o adestrador, na verdade, porque achei que não fazia mais sentido continuar com as aulas. Isso porque além de o Boomer ter atingido um nível satisfatório de obediência (para as necessidades da casa), ele está fazendo agility. O agility melhora muito a atenção dele na gente, e a concentração. E ainda tem o treinador do agility, que sempre dá dicas sobre adestramento/comportament quando a gente precisa.
Acontece que eu meio que comecei a baixar a guarda com o Boomer nos passeios, e ele voltou a puxar a guia o tempo todo. Simples assim. O interessante é que fora da guia ele está super obediente. Senta, fica (mesmo com muita distração em volta), deita, rola, finge de morto, faz todos os truques. Fora da guia ele caminha bem ao nosso lado, quando está brincando volta se ouvir nossas palmas. Fora da guia ele brinca com outros cães, não se importa se são machos ou fêmeas. O Boomer continua muito sociável e brincalhão, mesmo depois de "adulto".
Na guia a situação é totalmente diferente. O Boomer puxa a gente. O mais impressionante - e mais incômodo - é que ele fica agressivo com os machos. É passar um macho pra ele partir pra cima, rosnar. Pode ser grande, pequeno, podem ser vários. Não sei bem o motivo, mas decobri que o fenômeno da agressividade na guia é comum em cães que são sociáveis fora da guia. Os autores - e o treinador dele também - acreditam em duas hipóteses, variando de acordo com o cão. A primeira é que o cão se sente acuado quando está na guia, ele sente que não vai poder correr se acontecer alguma coisa - e parte pro ataque, pro outro cão nem pensar em se aproximar. A outra hipótese é que o cão "cresce" na guia - ele se sente mais forte, pois está ligado ao dono e acha que pode contar com ele em caso de confusão. Como os cães em geral adoram medir forças, isso pode ser o suficiente pra eles partirem para a prática. Conversando com a vet, ela levantou outra possibilidade: quando nós estamos ligados pela guia, ele se sente no dever de me proteger, e parte pra cima dos cães que se aproximam.
O Boomer começou com isso quando a Preta morava lá em casa, e eu levava os dois juntos pra passear. Ele não deixava que nenhum macho se aproximasse dela, sentia ciúmes. Queria aquela fêmea só pra ele. Foi logo depois do Boomer fazer 1 ano e deixar de ser filhote, e acho que isso contribuiu ainda mais para moldar esse comportamento.
Acho que nunca saberemos o motivo específico que leva um cão a ter determinado comportamento, mas todos os autores concordam que a agressividade na guia é um comportamento adquirido, e que deve ser corrigido como qualquer mau-hábito. Para isso não basta comunicarmos ao cão que não queremos que ele faça isso. Devemos ensiná-lo qual o comportamento mais adequado quando ele se deparar nessa situação.
Semana passada chegou um livro que eu tinha encomendado pela Amazon que trata desse caso específico:
Feisty Fido: Help for the Leash-Aggressive Dog
O livro basicamente introduz o comando "look", que eu traduzi como BOOMER, OLHA!
A idéia é que se o cão olhar para os olhos do dono ao invés de se concentrar no rival que se aproxima, ele não vai atacar. São duas ações incompatíveis. Então o objetivo final é que o Boomer veja um cachorro e pense: "vou olhar pra quem tá passeando comigo e vou ganhar alguma coisa com isso". Ele deve criar essa associação. As autoras ensinam a progressão e os diversos níveis de dificuldade a que o cão deve ser exposto durante o treinamento, as dificuldades que podem surgir e como driblá-las, algumas "saídas de emergência", pra momentos em que você sabe que o cão não vai te obedecer, entre outros. É um livro curtinho mas muito interessante e bem embasado e realista. A proposta é solucionar o problema de uma maneira simples porém de difícil implementação, e as autoras têm consciência disso e pedem um prazo de 4 a 6 meses e muito treino para seu funcionamento perfeito.
Ontem comecei a implementar a técnica com o Boomer. Como ele já está acostumado a treinar e entende muito rápido o que se espera dele - além de gostar de agradar - o começo foi muito bom. Em casa ele entendeu perfeitamente o comando. Na rua, onde as distrações são muitas, levei salsicha de frango picadinha (doguitos não funciona com ele na rua, tem que ser alguma coisa BEM interessante) e comecei a dar o comando sem nenhum cão por perto. Deu tudo certo, então comecei a dar o comando quando ele via um cão bem ao longe (quanto mais perto, maior a dificuldade). Até agora, ele está progredindo. Treinamos ontem à tarde e hoje pela manhã. No processo, alguns machos passaram bem perto dele sem que eu tivesse tempo de me esquivar. Claro que ele partiu pra cima. A partir de agora devemos eviatr essa situação, pra cortar mesmo o hábito. Enquanto ele não consegue se controlar, devemos atravessar a rua, dar meia volta, qualquer coisa pra ele não "errar".
Depois volto com mais notícias!
O Boomer "se formou" no adestramento há alguns meses. Eu liberei o adestrador, na verdade, porque achei que não fazia mais sentido continuar com as aulas. Isso porque além de o Boomer ter atingido um nível satisfatório de obediência (para as necessidades da casa), ele está fazendo agility. O agility melhora muito a atenção dele na gente, e a concentração. E ainda tem o treinador do agility, que sempre dá dicas sobre adestramento/comportament quando a gente precisa.
Acontece que eu meio que comecei a baixar a guarda com o Boomer nos passeios, e ele voltou a puxar a guia o tempo todo. Simples assim. O interessante é que fora da guia ele está super obediente. Senta, fica (mesmo com muita distração em volta), deita, rola, finge de morto, faz todos os truques. Fora da guia ele caminha bem ao nosso lado, quando está brincando volta se ouvir nossas palmas. Fora da guia ele brinca com outros cães, não se importa se são machos ou fêmeas. O Boomer continua muito sociável e brincalhão, mesmo depois de "adulto".
Na guia a situação é totalmente diferente. O Boomer puxa a gente. O mais impressionante - e mais incômodo - é que ele fica agressivo com os machos. É passar um macho pra ele partir pra cima, rosnar. Pode ser grande, pequeno, podem ser vários. Não sei bem o motivo, mas decobri que o fenômeno da agressividade na guia é comum em cães que são sociáveis fora da guia. Os autores - e o treinador dele também - acreditam em duas hipóteses, variando de acordo com o cão. A primeira é que o cão se sente acuado quando está na guia, ele sente que não vai poder correr se acontecer alguma coisa - e parte pro ataque, pro outro cão nem pensar em se aproximar. A outra hipótese é que o cão "cresce" na guia - ele se sente mais forte, pois está ligado ao dono e acha que pode contar com ele em caso de confusão. Como os cães em geral adoram medir forças, isso pode ser o suficiente pra eles partirem para a prática. Conversando com a vet, ela levantou outra possibilidade: quando nós estamos ligados pela guia, ele se sente no dever de me proteger, e parte pra cima dos cães que se aproximam.
O Boomer começou com isso quando a Preta morava lá em casa, e eu levava os dois juntos pra passear. Ele não deixava que nenhum macho se aproximasse dela, sentia ciúmes. Queria aquela fêmea só pra ele. Foi logo depois do Boomer fazer 1 ano e deixar de ser filhote, e acho que isso contribuiu ainda mais para moldar esse comportamento.
Acho que nunca saberemos o motivo específico que leva um cão a ter determinado comportamento, mas todos os autores concordam que a agressividade na guia é um comportamento adquirido, e que deve ser corrigido como qualquer mau-hábito. Para isso não basta comunicarmos ao cão que não queremos que ele faça isso. Devemos ensiná-lo qual o comportamento mais adequado quando ele se deparar nessa situação.
Semana passada chegou um livro que eu tinha encomendado pela Amazon que trata desse caso específico:
Feisty Fido: Help for the Leash-Aggressive Dog
O livro basicamente introduz o comando "look", que eu traduzi como BOOMER, OLHA!
A idéia é que se o cão olhar para os olhos do dono ao invés de se concentrar no rival que se aproxima, ele não vai atacar. São duas ações incompatíveis. Então o objetivo final é que o Boomer veja um cachorro e pense: "vou olhar pra quem tá passeando comigo e vou ganhar alguma coisa com isso". Ele deve criar essa associação. As autoras ensinam a progressão e os diversos níveis de dificuldade a que o cão deve ser exposto durante o treinamento, as dificuldades que podem surgir e como driblá-las, algumas "saídas de emergência", pra momentos em que você sabe que o cão não vai te obedecer, entre outros. É um livro curtinho mas muito interessante e bem embasado e realista. A proposta é solucionar o problema de uma maneira simples porém de difícil implementação, e as autoras têm consciência disso e pedem um prazo de 4 a 6 meses e muito treino para seu funcionamento perfeito.
Ontem comecei a implementar a técnica com o Boomer. Como ele já está acostumado a treinar e entende muito rápido o que se espera dele - além de gostar de agradar - o começo foi muito bom. Em casa ele entendeu perfeitamente o comando. Na rua, onde as distrações são muitas, levei salsicha de frango picadinha (doguitos não funciona com ele na rua, tem que ser alguma coisa BEM interessante) e comecei a dar o comando sem nenhum cão por perto. Deu tudo certo, então comecei a dar o comando quando ele via um cão bem ao longe (quanto mais perto, maior a dificuldade). Até agora, ele está progredindo. Treinamos ontem à tarde e hoje pela manhã. No processo, alguns machos passaram bem perto dele sem que eu tivesse tempo de me esquivar. Claro que ele partiu pra cima. A partir de agora devemos eviatr essa situação, pra cortar mesmo o hábito. Enquanto ele não consegue se controlar, devemos atravessar a rua, dar meia volta, qualquer coisa pra ele não "errar".
Depois volto com mais notícias!
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7.6.09
Tosa Nova - antes e depois!
Encontrei um tosador pro Boomer! Ele vem em casa, a tosa fica linda e ainda sai mais barato que levar em qualquer pet aqui perto de casa!
O tosador (Renato) já estava tosando a Maia - mãe do Boomer - e o Beto - irmão - e eu resolvi testar. Gostei muito do resultado e do carinho e paciência do tosador. Aprovado! Vejam só o resultado... as fotos ficaram com sombra (maldito flash), mas é só pra fazer a comparação mesmo. ele já não tosava há 3 meses. O Boomer tá tão lindo que essa semana fomos parados na rua várias vezes pra receber elogios! =)
Um dos resultados da tosa é que o Boomer tem sentido frio... demos o azar de marcar justamente na semana que esfriou aqui no Rio (aqui o inverno dura uns 15 dias mais ou menos...). O resultado é que ele está dormindo na nossa cama (nos nossos pés), e passa o tempo todo na caminha e no tapetinho dele. Nos dias mais frios ele ficou de casaquinho pela casa. Muito fofo!
Boomer e o carro
Quando a gente estava se preparando pra trazer o Boomer pra casa, comecei a me preocupar quando ouvia casos de cães que odeiam andar de carro, passam mal ou simplesmente ficam estressados. Isso porque temos uma casa na serra e viagens de carro seriam uma constante na vida dele. Logo comecei a pesquisar se haveria alguma maneira de acostumá-lo com o carro pra evitar esse tipo de problema.
Seguindo as dicas que eu encontrei na internet, comecei a levar o Boomer pra passear de carro cedo, fazendo passeios curtos e indo sempre a lugares agradáveis. Ele ainda era bebê, não tinha tomado todas as doses das vacinas, e portanto não podia passear na rua. Mas colocávamos ele no carro e saíamos pra passear. Ele olhava a paisagem, e normalmente ia pra casa de alguém que gostasse de cachorros ou que tivesse algum cachorro manso e vacinado. No início, o Rapha ia dirigindo e ele ia no meu colo, pra garantir a estabilidade. Pelo que eu tinha lido, uma das grandes causas do desconforto em andar de carro é quando o cão só entra no carro pra ir ao veterinário - o que normalmente é considerada uma experiência desagradável (não no caso do Boomer).
Muitas vezes o passeio não levava a lugar nenhum: como quando ele foi comigo entregar os convites do nosso casamento. Foi o primeiro passeio mais longo no carro (1h30min), e ele voltou direto pra casa, onde ganhou muitos mimos. Nesse dia cheguei à conclusão de que ele estava pronto pra viajar com a gente quando precisasse, pois até ali não tivemos problema nenhum.
Atualmente, Boomer AMA andar de carro. Não só por associar a destinos legais - como a aula de agility ou nossa casa na serra (3 horas de viagem e MUITAS curvas), como pelo passeio em si. ADORA colocar a fuça pra fora da janela e sentir o vento*! Tem seu próprio cinto de segurança pra passeios mais longos (uma coleira peitoral que é acoplada no cinto traseiro do carro e impede que o cão "voe" em caso de acidente, bem como contém cães que têm mania de pular no motorista ao longo do trajeto). Fica sentadinho no banco do carona nos passeios mais curtos.
Seguindo as dicas que eu encontrei na internet, comecei a levar o Boomer pra passear de carro cedo, fazendo passeios curtos e indo sempre a lugares agradáveis. Ele ainda era bebê, não tinha tomado todas as doses das vacinas, e portanto não podia passear na rua. Mas colocávamos ele no carro e saíamos pra passear. Ele olhava a paisagem, e normalmente ia pra casa de alguém que gostasse de cachorros ou que tivesse algum cachorro manso e vacinado. No início, o Rapha ia dirigindo e ele ia no meu colo, pra garantir a estabilidade. Pelo que eu tinha lido, uma das grandes causas do desconforto em andar de carro é quando o cão só entra no carro pra ir ao veterinário - o que normalmente é considerada uma experiência desagradável (não no caso do Boomer).
Muitas vezes o passeio não levava a lugar nenhum: como quando ele foi comigo entregar os convites do nosso casamento. Foi o primeiro passeio mais longo no carro (1h30min), e ele voltou direto pra casa, onde ganhou muitos mimos. Nesse dia cheguei à conclusão de que ele estava pronto pra viajar com a gente quando precisasse, pois até ali não tivemos problema nenhum.
Atualmente, Boomer AMA andar de carro. Não só por associar a destinos legais - como a aula de agility ou nossa casa na serra (3 horas de viagem e MUITAS curvas), como pelo passeio em si. ADORA colocar a fuça pra fora da janela e sentir o vento*! Tem seu próprio cinto de segurança pra passeios mais longos (uma coleira peitoral que é acoplada no cinto traseiro do carro e impede que o cão "voe" em caso de acidente, bem como contém cães que têm mania de pular no motorista ao longo do trajeto). Fica sentadinho no banco do carona nos passeios mais curtos.
Boomer e seu cinto de segurança:
Mãe, vem logo pra gente passear!!!!
A Mafalda, Westie de uma amiga nossa e a primeira amiga do Boomer, detesta andar de carro e quase sempre passa mal. Um dia foi andar junto com o Boomer e até se divertiu... vai entender! De repente se ela fizesse um intensivão com ele, virava Maria Gasolina!
*esclarecimento: Boomer só anda com fuça ao vento no meu colo, eu segurando ele pelos ombros. Além disso, não é bom deixar o cão assim por muitos minutos seguidos pois de acordo com um amigo meu veterinário o vento direto nos olhos resseca a córnea, chegando a rompê-la. De acordo com ele, esse não é um caso incomum na clínica onde trabalha.
Obs1: outros cuidados a serem utilizados com cães que apresentarem medo são: levar um brinquedo pra dentro do carro, ou um petisco, e deixar o cão brincar lá dentro sem nem ligar o carro. Quando ele estiver mais confortável, ligar o carro mas não movê-lo, até que ele se acostume com o barulho do motor. E seguir aos pouquinhos aumentando os estímulos: dar uma volta num quarteirão bem calmo, sem freadas bruscas ou buzinas, e ir evoluindo a partir daí. Como todo tipo de dessensibilização, deve ser feita com muita paciência. Sempre que o cão se demonstrar muito desconfortável com uma nova etapa, deve-se voltar para a anterior para não colocar o processo a perder. Todas as etapas conquistadas devem ser seguidas de muitos mimos para o cão.
Obs2: para cães que vomitam, é possível fazer alguma medicação antes de viagens mais longas e inevitáveis. Já fizemos uso de plasil e dramin em viagens de 12horas (achamos melhor não arriscar), mas tanto o uso quanto a dosagem devem ser discutidos com o veterinário. Muitas vezes, um jejum de 8 horas (sem água nem comida) antes da viagem é o suficiente. O Boomer não precisa de 12 horas de jejum, mas nunca dou comida pra ele antes de viajar, por via das dúvidas.
Indo pro agility, parado no sinal - ele vai quietinho no banco do carona!
A Mafalda, Westie de uma amiga nossa e a primeira amiga do Boomer, detesta andar de carro e quase sempre passa mal. Um dia foi andar junto com o Boomer e até se divertiu... vai entender! De repente se ela fizesse um intensivão com ele, virava Maria Gasolina!
Até a Mafaldinha curtiu o passeio!
*esclarecimento: Boomer só anda com fuça ao vento no meu colo, eu segurando ele pelos ombros. Além disso, não é bom deixar o cão assim por muitos minutos seguidos pois de acordo com um amigo meu veterinário o vento direto nos olhos resseca a córnea, chegando a rompê-la. De acordo com ele, esse não é um caso incomum na clínica onde trabalha.
Obs1: outros cuidados a serem utilizados com cães que apresentarem medo são: levar um brinquedo pra dentro do carro, ou um petisco, e deixar o cão brincar lá dentro sem nem ligar o carro. Quando ele estiver mais confortável, ligar o carro mas não movê-lo, até que ele se acostume com o barulho do motor. E seguir aos pouquinhos aumentando os estímulos: dar uma volta num quarteirão bem calmo, sem freadas bruscas ou buzinas, e ir evoluindo a partir daí. Como todo tipo de dessensibilização, deve ser feita com muita paciência. Sempre que o cão se demonstrar muito desconfortável com uma nova etapa, deve-se voltar para a anterior para não colocar o processo a perder. Todas as etapas conquistadas devem ser seguidas de muitos mimos para o cão.
Obs2: para cães que vomitam, é possível fazer alguma medicação antes de viagens mais longas e inevitáveis. Já fizemos uso de plasil e dramin em viagens de 12horas (achamos melhor não arriscar), mas tanto o uso quanto a dosagem devem ser discutidos com o veterinário. Muitas vezes, um jejum de 8 horas (sem água nem comida) antes da viagem é o suficiente. O Boomer não precisa de 12 horas de jejum, mas nunca dou comida pra ele antes de viajar, por via das dúvidas.
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